ELEIÇÕES 2012: TEREMOS “MAIS DO MESMO” NOVAMENTE? 26/09/2012
Posted by professorrico in Sem-categoria.trackback
Em primeiro lugar: quem teve a infeliz ideia de realizar eleições a cada dois anos?
Em segundo lugar: Já notaram que vários “picaretas” que participaram de eleições passadas, tentam se eleger ou se reeleger na maior cara de pau?
Mesmo com a Lei da Ficha Limpa em vigor, existem aqueles que recorreram na justiça e aguardam ansiosamente que os processos não sejam julgados antes das eleições.
Minhas divagações sobre o pleito deste ano:
- Foi batido o recorde nacional de candidatos ao cargo de vereador – são mais de 400 mil.
- Os candidatos à Prefeito continuam com “um olho no padre e outro na missa”, ou seja, concorrem à Prefeitura já pensando no Governo Estadual – inacreditável!
- Nenhum dos candidatos à Prefeitura da minha cidade (Florianópolis/SC) tem propostas concretas e factíveis. Para variar só promessas (que novidade…). No desespero, eles continuam prometendo o que (não) vão fazer, mas não se arriscam a mostrar como irão fazer. Moral da história: política clientelista rançosa e de baixo intelecto (tanto dos candidatos, quanto dos seus ilustres marqueteiros);
- Mesmo sabendo dos problemas da cidade (que são sempre os mesmos, pois ninguém resolve), os quais se agravam ano após ano, vereadores e prefeitos não mostram nada de novo e prometem coisas mirabolantes que só mesmo os tolos, mal informados e alienados de baixo QI podem levar a sério! E o pior é que ainda votam no candidato – Isso é que é piada de mau gosto;
- O mais triste é que o voto do “cabresto invisível” ainda está vivo e pulsante. Eleitores displicentes e inconsequentes apoiam a candidatos oriundos da corja dominante, resquício do coronelismo e causadores do “câncer político” de uma nação que é nova, mas que já está debilitada pela falta de vergonha.
- Candidatam-se corruptos de carteirinha, contraventores, mentirosos, estelionatários e acima de tudo, os incompetentes. Diariamente fazem aquelas pantomimas (como diria Collor) as quais chamam de campanhas eleitorais;
- A desculpa recorrente daqueles que jogam seus votos no lixo é que na dúvida, acabam votando em quem “acham” que conhecem, ao invés de buscar mais informações dos demais candidatos.
- Mas de quem é a culpa? Essa é fácil de responder: NOSSA! Justifico a afirmativa recorrendo a uma parábola conhecida: “O que fazia a tartaruga em cima do poste? Mas tartaruga não sobe em poste! Então é óbvio que alguém a colocou lá”. O político não se elege, é eleito por um grupo ou grupos de pessoas. Assim como a tartaruga, ele é colocado lá. Mesmo comprando votos ou trocando favores, nem sempre é o suficiente, por que ninguém se elege só com votos de amigos e familiares, portanto se não é nossa culpa, com certeza é nossa responsabilidade;
- Outro fato igualmente preocupante é o crescente número de pessoas que votam em branco ou anulam o seu voto, e ainda se orgulham disso. Não são eleitores, são irresponsáveis e preguiçosos que não pesquisam um candidato melhor. Esses indivíduos que não sabem o que é exercer a verdadeira cidadania, estão convencidos de que nenhum candidato presta, e acabam se prestando ao papel ridículo de abrirem mão do seu direito de escolher (se não o melhor, mas o mais adequado);
- Sempre haverá alguém que mereça o nosso voto, pois no meio das maças podres, uma sempre haverá uma intacta. Só temos que ter paciência para procurar.
- Adote critérios eliminatórios para escolher o seu candidato. Comece verificando se ele tem a ficha limpa, depois pesquise sua vida pregressa consultando o portal da transparência. Em seguida analise as suas propostas e, por fim, olhe o seu currículo. Nem sempre quem já teve experiência política é a melhor opção. Às vezes um iniciante que não possua vícios, pode se tornar um político de qualidade.
- Votar conscientemente não é uma tarefa fácil e nem uma ciência exata, mas se você minimizar os riscos de suas escolhas poderá maximizar as oportunidades e as chances de sucesso.
Se não temos a experiência e a cultura para acertarmos mais, resta-nos a inteligência, a paciência e a perseverança para tentarmos gradativamente errarmos cada vez menos.
Boa sorte!
Professor Rico
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